O seu momento
encontrou-se ao meu.
o que fora uno
torna-se um dueto
de corpos,
lábios,
sons
e notas
quero ser
seu exato
momento
quero sentir
o sussurro
estridente
do momento
calar o seu momento
irromper o silêncio
da sua alva pele
sussurrar
lábios
pêlos
cabelos
Enfim tentei, não sei se frustradamente.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
terça-feira, 12 de agosto de 2008
I'm singing Oh! Oh! on the friday night.
Dedico o post à música de Kate Nash, ao cotidiano.
Nofundo da alma o despertador toca.
Ainda relutante, lembra de mais 5 minutinhos. Permite-se a eles.
Toca novamente, dessa vez com o peso da realidade.
Levanta-se e vai ao banheiro, encara com a mesma firmeza o seu rosto no espelho.
Os dentes são escovados pelos caminhos da casa, nunca conseguira ficar na pia.
Anda por toda a casa sem fundamento algum. Cospe na pia.
O sol.É dia. Bom dia! Um bom dia sofrido e melancólico, há forças para viver?
De fato ainda nem sabe o porquê dessa pergunta todos os dias. E como todas as manhãs chora, está só novamente, e tem sido assim desde a partida. Melhor nem lembrar.
As manhãs sempre doíam. Não aprendera a se relacionar, ao passo que não aprendeu a ser só, insistia na idéia que era melhor assim. Melhor se enganar, paradoxalmente, ela só quis a verdade.
Era feliz. Acordava sorrindo. O beijo e o cheiro de pessoa acordando.
Sorria ao mundo.
Agora tomava um café amargo enquanto o encarava. Olhava o mundo pela janela, os vizinhos a olhavam pelas sua janelas, no fundo todos tinham o mesmo ofício, espreitar o dia alheio.
De fato tinha que aprender a ser só. Pensou em comprar um gato.
Não teve ânimo de se maquiar nem se pentiar, escolheu um jeans batido e prendeu os cabelos. Jogou-se ao mundo.
A caminho ouvia o rádio.
O cotidiano estava correndo em suas veias, e o sofrer incluso no pacote.
Resolveu acender um cigarro, até o horário dele era exato. O trânsito era o mesmo caos de todos os dias.
Não havia empolgação, era mais um dia.
Respirava um fardo ao mesmo tempo aliviante.
O rádio: "I'm singing Oh!Oh! on the friday night"
As lágrimas rolaram. Mais um dia. De fato ela não cantava.
Nofundo da alma o despertador toca.
Ainda relutante, lembra de mais 5 minutinhos. Permite-se a eles.
Toca novamente, dessa vez com o peso da realidade.
Levanta-se e vai ao banheiro, encara com a mesma firmeza o seu rosto no espelho.
Os dentes são escovados pelos caminhos da casa, nunca conseguira ficar na pia.
Anda por toda a casa sem fundamento algum. Cospe na pia.
O sol.É dia. Bom dia! Um bom dia sofrido e melancólico, há forças para viver?
De fato ainda nem sabe o porquê dessa pergunta todos os dias. E como todas as manhãs chora, está só novamente, e tem sido assim desde a partida. Melhor nem lembrar.
As manhãs sempre doíam. Não aprendera a se relacionar, ao passo que não aprendeu a ser só, insistia na idéia que era melhor assim. Melhor se enganar, paradoxalmente, ela só quis a verdade.
Era feliz. Acordava sorrindo. O beijo e o cheiro de pessoa acordando.
Sorria ao mundo.
Agora tomava um café amargo enquanto o encarava. Olhava o mundo pela janela, os vizinhos a olhavam pelas sua janelas, no fundo todos tinham o mesmo ofício, espreitar o dia alheio.
De fato tinha que aprender a ser só. Pensou em comprar um gato.
Não teve ânimo de se maquiar nem se pentiar, escolheu um jeans batido e prendeu os cabelos. Jogou-se ao mundo.
A caminho ouvia o rádio.
O cotidiano estava correndo em suas veias, e o sofrer incluso no pacote.
Resolveu acender um cigarro, até o horário dele era exato. O trânsito era o mesmo caos de todos os dias.
Não havia empolgação, era mais um dia.
Respirava um fardo ao mesmo tempo aliviante.
O rádio: "I'm singing Oh!Oh! on the friday night"
As lágrimas rolaram. Mais um dia. De fato ela não cantava.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
É assim...sinto-me assim...
Meu plano era deixar você pensar o que quiser
Meu plano era deixar você pensar
Meu plano era deixar você falar o que quiser
Meu plano era deixar você falar
Coisas sem sentido, sem motivo, sem querer
Andei fazendo planos pra você
Engano seu achar que fosse brincadeira
Engano seuAconteceu de ser assim dessa maneira
Engano é meu
Mesmo sem motivo, sem sentido, sem saber
Andei fazendo planos pra você
Pra você eu faço tudo e um pouco mais
Pra você ficar comigo e ninguém mais
Largo os compromissos
Deixo tudo ao lado
Você tenta em vão me convencer
Que é melhor não fazer planos pra você
Meu plano era deixa você fugir quando quiser
Meu plano era esperar você voltar
Engano seu achar que o plano é passageiro
Engano meu
Acho que o destino antes de nos conhecer
Fez um plano pra juntar eu e você
Pra você eu faço tudo e um pouco mais
Pra você ficar comigo e ninguém mais
Largo os compromissos
Deixo tudo ao lado
Você tenta em vão me convencer
Que é melhor não fazer planos pra você!
Meu Plano - Lenine e Dudu Falcão - Intérprete:Daniela Mercury
Meu plano era deixar você pensar
Meu plano era deixar você falar o que quiser
Meu plano era deixar você falar
Coisas sem sentido, sem motivo, sem querer
Andei fazendo planos pra você
Engano seu achar que fosse brincadeira
Engano seuAconteceu de ser assim dessa maneira
Engano é meu
Mesmo sem motivo, sem sentido, sem saber
Andei fazendo planos pra você
Pra você eu faço tudo e um pouco mais
Pra você ficar comigo e ninguém mais
Largo os compromissos
Deixo tudo ao lado
Você tenta em vão me convencer
Que é melhor não fazer planos pra você
Meu plano era deixa você fugir quando quiser
Meu plano era esperar você voltar
Engano seu achar que o plano é passageiro
Engano meu
Acho que o destino antes de nos conhecer
Fez um plano pra juntar eu e você
Pra você eu faço tudo e um pouco mais
Pra você ficar comigo e ninguém mais
Largo os compromissos
Deixo tudo ao lado
Você tenta em vão me convencer
Que é melhor não fazer planos pra você!
Meu Plano - Lenine e Dudu Falcão - Intérprete:Daniela Mercury
domingo, 15 de junho de 2008
...In my place - Coldplay...
Cansei de fugir...
Hoje desarrumei as malas, dobrei minhas roupas...Arrumei as gavetas.
Respiro aliviada...
É bom estar em casa...Mãe agora vim de vez...
sem sumiços...as malas estão no lixo...
Meu passado foram com as malas. O quarto continua o mesmo.
Meu passado feliz em fotos.
É bom estar de volta...
e quanto as malas espero nunca mais deixá-las sempre prontas esperando o meu ponto de fuga.
In my place...
Hoje desarrumei as malas, dobrei minhas roupas...Arrumei as gavetas.
Respiro aliviada...
É bom estar em casa...Mãe agora vim de vez...
sem sumiços...as malas estão no lixo...
Meu passado foram com as malas. O quarto continua o mesmo.
Meu passado feliz em fotos.
É bom estar de volta...
e quanto as malas espero nunca mais deixá-las sempre prontas esperando o meu ponto de fuga.
In my place...
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Desabafo
Há tempos não escrevo...
Mas minha alma corrói...só eu sei o que sinto nos últimos dias
uma dor que me aflige a alma, as lágrimas que não cessam
o costume com os olhos marejados
ai de mim...novamente
o quanto sou boba e infantil
pensei que ao menos havia crescido...
...vejo que continua a mesma...
não sei se é bom ou ruim...às vezes gargalho, noutra choro...
mas choro, um choro apertado, soluçante
um choro de criança com fome
não sei mais ao certo o que me tornei, nem o que eu quero
no fundo sei...
mas não posso
a vontade é de estar longe de mim neste instante,
mas só eu sei o que passo...
infelizmente
não corri dessa obrigação
me faço de forte...tento demonstrar uma superioridade inventada
mas ao acordar de manhã lá estão elas
as que me perseguem
choro...
e abafo o choro no travesseiro para que ninguém me ouça fraquejar
Sou forte...
Não sou dessas...
e sempre fraquejo na sua frente, e desabo igual uma criança
e o sentimento que lhe toma a alma e te faz me olhar
é aquele que eu tanto sinto asco...
não necessito de compaixão
o momento presente é assim, mas por conseguinte não mais...
me conheço
questões de adaptação...
Mas minha alma corrói...só eu sei o que sinto nos últimos dias
uma dor que me aflige a alma, as lágrimas que não cessam
o costume com os olhos marejados
ai de mim...novamente
o quanto sou boba e infantil
pensei que ao menos havia crescido...
...vejo que continua a mesma...
não sei se é bom ou ruim...às vezes gargalho, noutra choro...
mas choro, um choro apertado, soluçante
um choro de criança com fome
não sei mais ao certo o que me tornei, nem o que eu quero
no fundo sei...
mas não posso
a vontade é de estar longe de mim neste instante,
mas só eu sei o que passo...
infelizmente
não corri dessa obrigação
me faço de forte...tento demonstrar uma superioridade inventada
mas ao acordar de manhã lá estão elas
as que me perseguem
choro...
e abafo o choro no travesseiro para que ninguém me ouça fraquejar
Sou forte...
Não sou dessas...
e sempre fraquejo na sua frente, e desabo igual uma criança
e o sentimento que lhe toma a alma e te faz me olhar
é aquele que eu tanto sinto asco...
não necessito de compaixão
o momento presente é assim, mas por conseguinte não mais...
me conheço
questões de adaptação...
sexta-feira, 14 de março de 2008
Hope I die before I get old
Enfim é manhã, ela acorda e olha em volta. De fato o lugar é irreconhecível.Olha mais detalhadamente e nota que não está só.
Novamente. Pensa ela.
A cara inchada. A noite insana. Ela pensa que de fato já é hora de começar a parar com isso,mas na noite seguinte lá está ela no seu velho vício. Ela se sente mais poderosa, se sente forte por usar as pessoas. Por uma noite. Dessa vez ela se sentia mais superior ainda, afinal eram duas pessoas.
Uma amiga da noitada...adquirida durante a madrugada, e o rapaz,de fato,ela nem se lembra.
Ela olha a sua cara no espelho, maquiagem borrada. Maldito gosto horrível. De fato ela pensa que precisa parar.
Ela sente que não é mais a mesma, sente que está ficando velha.
Velha...
Seu grande fantasma...
Não se imaginava como sua mãe, ao organizar as coisas e consertar as roupas. Submissa.
Sentia-se além, era feita pra dominar. Mas o tempo é cruel com todos.
Sentou-se na cama e percebeu que a moça deitada de pele branca, cabelos pretos não passava dos 20 anos, devia ter seus 17 concluiu ela.
E sentiu-se culpada por ser tão velha...os 30 anos estavam chegando e ela levava a vida desregrada desde a faculdade.
E aquela mocinha num devia nem ter terminado o colegial.
O rapaz bem apeiçoado, era mais um daqueles rapazes da faculdade. Cabelo preto, barba por fazer, traços delicados, não devia passar dos 25.
O tempo a assombrava mais uma vez.
Fazia tudo aquilo como forma de não chegar a velhice.
Desejava morrer como os astros do rock n'roll. Uma overdose, uma cirrose.
Tinha medo de acabar como o The Who, e ficar velha.
Colocou a Janis. Acendeu um cigarro. Tomou uma dose da vodka que estava na garrafa ao lado da cabeceira da cama. Tomou no gargalo de uma só vez.
Foi até a varanda do prédio e notou que o dia já havia começado com suas peculiaridades. As pessoas atravessavam as ruas. Os carros cruzavam. Ternos.Pastas.
Aquilo lhe causava asco.
Foi até o maço de Marlboro e notara que havia fumado o último cigarro. Resolveu ir até a padaria comprar mais.Vestiu-se e se jogou na selva de pedra. Com sua maquiagem borrada, o hálito mesclado com ressaca, bebida,cigarro e sono. O nariz não funcionando muito bem.
Ela olhava tudo a volta. O modo das pessoas repararem nela.Pelo fato dela estar com uma calça preta apertada e uma blusa de lurex. E ela olhava o modo dos demais se vestirem e ria daquilo tudo.
Chegando à padaria haviam trabalhadores tomando seu café da manhã.-Marlboro vermelho. 2 maços.
Ao voltar sentiu que a luminosidade lhe incomodava. Olhou para o céu. Era uma bela manhã de quarta-feira. Lembrava a sua infância, e o quanto ela aguardava as manhãs de verão pela janela.
O tempo cruel.
E numa das armações do tempo, ele parou pra ela. Não foi como havia programado, não foi como Janis, Jim,Jimi,Kurt.
Foi a monotonia.Indo pro serviço.Que a pegou pelo caminho.Cruzando as ruas.
Ao menos não havia acabado como o The Who.
"Hope I die before I get old"
Novamente. Pensa ela.
A cara inchada. A noite insana. Ela pensa que de fato já é hora de começar a parar com isso,mas na noite seguinte lá está ela no seu velho vício. Ela se sente mais poderosa, se sente forte por usar as pessoas. Por uma noite. Dessa vez ela se sentia mais superior ainda, afinal eram duas pessoas.
Uma amiga da noitada...adquirida durante a madrugada, e o rapaz,de fato,ela nem se lembra.
Ela olha a sua cara no espelho, maquiagem borrada. Maldito gosto horrível. De fato ela pensa que precisa parar.
Ela sente que não é mais a mesma, sente que está ficando velha.
Velha...
Seu grande fantasma...
Não se imaginava como sua mãe, ao organizar as coisas e consertar as roupas. Submissa.
Sentia-se além, era feita pra dominar. Mas o tempo é cruel com todos.
Sentou-se na cama e percebeu que a moça deitada de pele branca, cabelos pretos não passava dos 20 anos, devia ter seus 17 concluiu ela.
E sentiu-se culpada por ser tão velha...os 30 anos estavam chegando e ela levava a vida desregrada desde a faculdade.
E aquela mocinha num devia nem ter terminado o colegial.
O rapaz bem apeiçoado, era mais um daqueles rapazes da faculdade. Cabelo preto, barba por fazer, traços delicados, não devia passar dos 25.
O tempo a assombrava mais uma vez.
Fazia tudo aquilo como forma de não chegar a velhice.
Desejava morrer como os astros do rock n'roll. Uma overdose, uma cirrose.
Tinha medo de acabar como o The Who, e ficar velha.
Colocou a Janis. Acendeu um cigarro. Tomou uma dose da vodka que estava na garrafa ao lado da cabeceira da cama. Tomou no gargalo de uma só vez.
Foi até a varanda do prédio e notou que o dia já havia começado com suas peculiaridades. As pessoas atravessavam as ruas. Os carros cruzavam. Ternos.Pastas.
Aquilo lhe causava asco.
Foi até o maço de Marlboro e notara que havia fumado o último cigarro. Resolveu ir até a padaria comprar mais.Vestiu-se e se jogou na selva de pedra. Com sua maquiagem borrada, o hálito mesclado com ressaca, bebida,cigarro e sono. O nariz não funcionando muito bem.
Ela olhava tudo a volta. O modo das pessoas repararem nela.Pelo fato dela estar com uma calça preta apertada e uma blusa de lurex. E ela olhava o modo dos demais se vestirem e ria daquilo tudo.
Chegando à padaria haviam trabalhadores tomando seu café da manhã.-Marlboro vermelho. 2 maços.
Ao voltar sentiu que a luminosidade lhe incomodava. Olhou para o céu. Era uma bela manhã de quarta-feira. Lembrava a sua infância, e o quanto ela aguardava as manhãs de verão pela janela.
O tempo cruel.
E numa das armações do tempo, ele parou pra ela. Não foi como havia programado, não foi como Janis, Jim,Jimi,Kurt.
Foi a monotonia.Indo pro serviço.Que a pegou pelo caminho.Cruzando as ruas.
Ao menos não havia acabado como o The Who.
"Hope I die before I get old"
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Turbulência
E eis que depois da calmaria vem a turbulência
Pensamentos,devaneios
e os pesadelos que não me deixam só
O fim é algo obscuro,obtuso
incerto
Seguro-me as poucas pedras no caminho, mantenho-me de pé com a esperança do dia de amanhã.
Pensamentos,devaneios
e os pesadelos que não me deixam só
O fim é algo obscuro,obtuso
incerto
Seguro-me as poucas pedras no caminho, mantenho-me de pé com a esperança do dia de amanhã.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Calmaria
Momentos ímpares...
isso é tudo o que tenho pra dizer
diante de toda essa calmaria
é tudo tão singelo e simples
é um ar leve e puro
um riso sincero
uma alegria sincera
se perguntar se estou bem
estou, e dessa vez sem conveniências
estou feliz por ser eu mesma,e por passar algo sublime
pode-se escrever de felicidade??
se não pode
licença poética
Postagem por Camila, dessa vez por eu mesma
isso é tudo o que tenho pra dizer
diante de toda essa calmaria
é tudo tão singelo e simples
é um ar leve e puro
um riso sincero
uma alegria sincera
se perguntar se estou bem
estou, e dessa vez sem conveniências
estou feliz por ser eu mesma,e por passar algo sublime
pode-se escrever de felicidade??
se não pode
licença poética
Postagem por Camila, dessa vez por eu mesma
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