segunda-feira, 9 de setembro de 2013



Até onde vai esse tal de amar(gar)?
Dos tenros abraços?
Desenrolados de espaços?
Do vazio?
Da impune ausência?
Provida da mais pura demência.
Da distância?
Até aonde isso vai nos levar?
Os espaços estão preenchidos
Dos sentimentos mais primitivos
(Há) vida?
(Á) vida?
Há a parte que falta 
A parte que nunca desata
Dos braços permeados pelos abraços
Dos lábios umedecidos pelo (não) beijo
Dos dias sem cor, gris
Da besta esperança de ser feliz
Do esperar
Do encontrar
Do que poderia ser
E que não se pode ter

                                Há espaços...