Os fones no ouvido, ar no pulmão.
E eu cantava, cantava com imenso ódio, com todo o ar, a ponto de quase morrer.
E me escorria as lágrimas de ódio, misturadas com o alívio.
Acordei incrivelmente com os olhos menores e inchados.
Mas sei que amanhã estarei rindo de toda essa situação.
E o melhor pra mim.
Agora só canto para esvaziar meu ódio, e meus pulmões.
A ponto de morrer, o que muitas vezes não é má ideia.
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