Hoje acordei na mesma hora que os demais dias. Olhei pela janela e senti o dia gris...Demorei para arrumar, diferentemente dos outros...E diferentemente dos demais dias foi difícil me convencer que a vida continuava.
A mesma correria de toda manhã com o desânimo da decepção. Vesti-me e sai com a vontade de não ver o mundo. Entrei no ônibus e sutilmente uma lágrima rolou.
O pior sentimento do mundo é a decepção. E eu bem sei...Já que não posso parar com a vida eu apenas espero que o dia acabe bem, ou apenas acabe.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Me incomodo...
Para quem não me conhece, sou uma menina de 24 anos e muitas dúvidas na cabeça.
Dúvidas essas que perduram, mesmo que o mundo tenha tentado me iludir dizendo que elas passariam. De fato eu sou confusa, e minha vida segue o fluxo.
Sou de quinhentas mil coisas ao mesmo tempo, e tenho o péssimo hábito de achar que tudo vai melhorar. Sabe como é, aquela velha história de esperar demais das pessoas.
Aos poucos vou me iludindo, e ando escolhendo ficar um pouco comigo mesma, estou passando por quinhentas mil coisas a 1000 km/h, em uma potência que muitas vezes pergunto como estou sendo capaz de aguentar o tranco.
Minha vida não é perfeita, tem os seus defeitos, fatalidades e chatiações. Ultimamente tenho passado uma chatiação daquelas comigo mesma, não sei, mas ando por aí vivendo sem empolgação. Talvez eu ande trabalhando demais, arrumando várias ocupações para não pensar, mas bem sei que minha vontade muitas vezes é desabar.
Ando sem figuras fortes na minha vida, na verdade eu ando sendo a minha figura forte. Pois sempre penso é isso ai garota, mas um dia e você conseguiu. Mas o que de fato eu quero?
A minha vida pode até parecer um grande mar de rosas...Um namorado bonito, com quem convivo há 4 anos. Porém, até que ponto a felicidade está somente nisso?
E quantas vezes eu ficarei me perguntando se tudo isso é a minha vida?? Ando cheia de dúvidas, não que estejam relacionadas à pessoas, mas digo que a mim mesma, eu ando sendo minha grande dúvida.
Na verdade, por esses dias eu não ando bem, e se caso eu passar por você sem sorrir não ligue, faz parte de dias assim, dias que me tranco na minha concha e travo uma batalha espiritual contra mim mesma, pensando o que será da minha vida e o que ela quer de mim...
Peço desculpas a quem anda aguentando o azedinho doce do meu humor, se de fato está difícil é melhor deixar eu comigo mesma...Só assim eu me enxergo melhor e o mundo a minha volta.
Quanto ao restante, espero que conspire a favor, pois estou a tão pouco de colocar o mundo abaixo, na verdade o meu, que prefiro acreditar que as coisas irão conspirar a meu favor.
Dúvidas essas que perduram, mesmo que o mundo tenha tentado me iludir dizendo que elas passariam. De fato eu sou confusa, e minha vida segue o fluxo.
Sou de quinhentas mil coisas ao mesmo tempo, e tenho o péssimo hábito de achar que tudo vai melhorar. Sabe como é, aquela velha história de esperar demais das pessoas.
Aos poucos vou me iludindo, e ando escolhendo ficar um pouco comigo mesma, estou passando por quinhentas mil coisas a 1000 km/h, em uma potência que muitas vezes pergunto como estou sendo capaz de aguentar o tranco.
Minha vida não é perfeita, tem os seus defeitos, fatalidades e chatiações. Ultimamente tenho passado uma chatiação daquelas comigo mesma, não sei, mas ando por aí vivendo sem empolgação. Talvez eu ande trabalhando demais, arrumando várias ocupações para não pensar, mas bem sei que minha vontade muitas vezes é desabar.
Ando sem figuras fortes na minha vida, na verdade eu ando sendo a minha figura forte. Pois sempre penso é isso ai garota, mas um dia e você conseguiu. Mas o que de fato eu quero?
A minha vida pode até parecer um grande mar de rosas...Um namorado bonito, com quem convivo há 4 anos. Porém, até que ponto a felicidade está somente nisso?
E quantas vezes eu ficarei me perguntando se tudo isso é a minha vida?? Ando cheia de dúvidas, não que estejam relacionadas à pessoas, mas digo que a mim mesma, eu ando sendo minha grande dúvida.
Na verdade, por esses dias eu não ando bem, e se caso eu passar por você sem sorrir não ligue, faz parte de dias assim, dias que me tranco na minha concha e travo uma batalha espiritual contra mim mesma, pensando o que será da minha vida e o que ela quer de mim...
Peço desculpas a quem anda aguentando o azedinho doce do meu humor, se de fato está difícil é melhor deixar eu comigo mesma...Só assim eu me enxergo melhor e o mundo a minha volta.
Quanto ao restante, espero que conspire a favor, pois estou a tão pouco de colocar o mundo abaixo, na verdade o meu, que prefiro acreditar que as coisas irão conspirar a meu favor.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Hoje estava refletindo na capacidade das pessoas se envolverem com a vida alheia.
A minha vida, não diferente desse senso que permeia a sociedade, também vive a sofrer com os constantes comentários e ataques, quando digo ataque refiro-me a minha honra que muitas vezes fica submetida a esse tipo de ação.
Eu sempre fui uma pessoa de muitas desconfianças, e isso oscila no meio-termo. De fato ouvir certas coisas só me afundam em mais desconfianças ou em confianças.
Ao ouvir um comentário hoje pensei muito sobre esse tipo de prática, e pensei o quanto as pessoas conseguem ser vis e baixas, de fato não é do ser humano apoiar a felicidade do outro.
Porém, também me vi pensando se tudo isso fosse de outro jeito, e de fato esse tipo de pensamento é assustador.
No final das contas vi que incomodo mais do que pensei, e que não faltam adjetivos para falar da minha pessoa, quando digo adjetivos ponho os pejorativos neste meio.
Talvez eu seja ridícula mesmo, por aceitar certas coisas e me submeter a certas situações, de recomeçar ou largar projetos. Mas no fundo sinto que um quê de ridículo a tudo isso que a gente vive, as situações nas quais nos submetemos, em ser feliz mesmo que sobrem os motivos para o transtorno.
Pensei durante muito tempo nessa palavra, o ridículo, e ela esteve presente não só em diálogos reais como em ficcionais também. Pode ser uma pista do ridículo, ou mais uma tentativa do mundo em fazer mal para o outro.
Sentir-se mal, ficar mal faz parte. Há dias e dias que sinto esse tipo de sensação, mas por minha vontade, e pela vontade alheia de fato é uma péssima sensação, uma sensação ridícula.
Hoje estou sentando nesse divã para lamentar as muitas vezes que eu não tive como escolher se queria estar bem ou não, pelos comentários lançados contra a minha vida e a de quem está do meu lado e principalmente contra a propagação do mal alheio.
Nunca fui a favor do ditado falem bem ou mal mas falem de mim, pois eu sempre fui favorável a uma vida discreta e tranquila, porém nunca se pode alcançar isso, por mais que eu tente, os agentes exteriores e os que estão do meu lado, quase agentes interiores, muitas vezes não permitem que eu siga com essa minha vã filosofia.
Dedico tudo isso a minha ridicularidade.
A minha vida, não diferente desse senso que permeia a sociedade, também vive a sofrer com os constantes comentários e ataques, quando digo ataque refiro-me a minha honra que muitas vezes fica submetida a esse tipo de ação.
Eu sempre fui uma pessoa de muitas desconfianças, e isso oscila no meio-termo. De fato ouvir certas coisas só me afundam em mais desconfianças ou em confianças.
Ao ouvir um comentário hoje pensei muito sobre esse tipo de prática, e pensei o quanto as pessoas conseguem ser vis e baixas, de fato não é do ser humano apoiar a felicidade do outro.
Porém, também me vi pensando se tudo isso fosse de outro jeito, e de fato esse tipo de pensamento é assustador.
No final das contas vi que incomodo mais do que pensei, e que não faltam adjetivos para falar da minha pessoa, quando digo adjetivos ponho os pejorativos neste meio.
Talvez eu seja ridícula mesmo, por aceitar certas coisas e me submeter a certas situações, de recomeçar ou largar projetos. Mas no fundo sinto que um quê de ridículo a tudo isso que a gente vive, as situações nas quais nos submetemos, em ser feliz mesmo que sobrem os motivos para o transtorno.
Pensei durante muito tempo nessa palavra, o ridículo, e ela esteve presente não só em diálogos reais como em ficcionais também. Pode ser uma pista do ridículo, ou mais uma tentativa do mundo em fazer mal para o outro.
Sentir-se mal, ficar mal faz parte. Há dias e dias que sinto esse tipo de sensação, mas por minha vontade, e pela vontade alheia de fato é uma péssima sensação, uma sensação ridícula.
Hoje estou sentando nesse divã para lamentar as muitas vezes que eu não tive como escolher se queria estar bem ou não, pelos comentários lançados contra a minha vida e a de quem está do meu lado e principalmente contra a propagação do mal alheio.
Nunca fui a favor do ditado falem bem ou mal mas falem de mim, pois eu sempre fui favorável a uma vida discreta e tranquila, porém nunca se pode alcançar isso, por mais que eu tente, os agentes exteriores e os que estão do meu lado, quase agentes interiores, muitas vezes não permitem que eu siga com essa minha vã filosofia.
Dedico tudo isso a minha ridicularidade.
terça-feira, 16 de junho de 2009
nas últimas mentes tenho estado tranquila...
sei que é clichê, porém meu momento é um grande clichê...há males que vem para o bem...
e o meu maior mal, que pensei ser o fim de muita coisa, demonstrou ser início de uma fortaleza, de uma força inconcebível de um momento surreal.
Lamentavelmente, eu tenho a péssima mania de atualizar este blog quando estou em momentos desesperadores, quando me falta o ar nos pulmões; para quebra de paradigmas, resolvi postar em um bom momento, para sentir o alívio de dizer que a tranquilidade sido constante no meu reino.
Isto não é uma forma de ser lida, coisa que acho que possa até vir a não acontecer, o intuito inicial deste blog desde sua criação é ser meu divã.
Mal do ser humano só lembrar de divãs, análises, especialistas, alívio apenas em momentos de desespero.
Há quem já leu posts agoniantes, este remete a calma do meu ser e do meu âmago. A calma habita o meu ser, e o post que já foi dele, hoje é uma bela lembrança de bonitas palavras em um mau momento.
Compreendes o que vem ser a calma, para entender a serenidade do meu ser. Ando sorrindo ao mundo, como se todos me sorrissem, até mesmo quando há o desespero. O momento da minha esperança chegou, e como esperava o mês de maio foi uma grande e tranquilizadora surpresa. Quanto abril, serviu de crescimento e de fortalecimento.
sei que é clichê, porém meu momento é um grande clichê...há males que vem para o bem...
e o meu maior mal, que pensei ser o fim de muita coisa, demonstrou ser início de uma fortaleza, de uma força inconcebível de um momento surreal.
Lamentavelmente, eu tenho a péssima mania de atualizar este blog quando estou em momentos desesperadores, quando me falta o ar nos pulmões; para quebra de paradigmas, resolvi postar em um bom momento, para sentir o alívio de dizer que a tranquilidade sido constante no meu reino.
Isto não é uma forma de ser lida, coisa que acho que possa até vir a não acontecer, o intuito inicial deste blog desde sua criação é ser meu divã.
Mal do ser humano só lembrar de divãs, análises, especialistas, alívio apenas em momentos de desespero.
Há quem já leu posts agoniantes, este remete a calma do meu ser e do meu âmago. A calma habita o meu ser, e o post que já foi dele, hoje é uma bela lembrança de bonitas palavras em um mau momento.
Compreendes o que vem ser a calma, para entender a serenidade do meu ser. Ando sorrindo ao mundo, como se todos me sorrissem, até mesmo quando há o desespero. O momento da minha esperança chegou, e como esperava o mês de maio foi uma grande e tranquilizadora surpresa. Quanto abril, serviu de crescimento e de fortalecimento.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Maio
Eu que não sou uma pessoa muito assídua no quesito de atualização deste blog, hoje tive uma vontade imensa de atualizá-lo.
Bem, ainda não sei ao certo o que de fato vou escrever, mas para o momento está bom.
Agora acabo de me lembrar.
Queria dizer deste mês, este mês que escapou por entre os meus dedos e foi.
Abril.
Posso dizer que sei o que é tudo mudar, a minha vida mudou, o mês de abril foi duro, fato. E está se esvaindo deixando marcas profundas em mim.
O que no primeiro momento faz mal, no segundo fortalece, contudo acredito que estou mais forte.
E quanto a maio, há sempre esperança por trás dos cacos e destroços.
E sinto que abril me deixou assim, nos cacos e destroços, que ainda estou acabando de catar.
Abril passou sim, hoje é primeiro de maio, acordei mais cedo e me sentindo mais renovada, como se o sono de ontem fosse um sono de outra vida que me ocorreu (que eu desejara que não tivesse ocorrido).
Pode ser que a minha esperança seja tola, que maio continue a odisséia que me foi abril, mas para você que ainda lê isso aqui preciso de maio, preciso do melhor que ele pode me proporcionar, preciso de mais e preciso acima de tudo da minha paz novamente.
Tenho na cabeça um turbilhão de ideias que desejo realizá-las, não por mimo meu, mas porque é preciso, o mundo é feito de cobranças.
As que me foram feitas ficaram esquecidas em abril.
Abril foi um mês dos mortos, em que principalmente eu estive morta.
Mas para maio eu quero o novo!
Quero sentir não só hoje essa renovação de espírito, como durante o mês inteiro. E desejo que venha o vendaval e eu esteja pronta para lidar com todas as inconstâncias possíveis, inclusive as minhas.
Só me resta desejar um bom início de maio, e um bom início de nova vida para mim, porque a minha antiga ficou em abril.
Bem, ainda não sei ao certo o que de fato vou escrever, mas para o momento está bom.
Agora acabo de me lembrar.
Queria dizer deste mês, este mês que escapou por entre os meus dedos e foi.
Abril.
Posso dizer que sei o que é tudo mudar, a minha vida mudou, o mês de abril foi duro, fato. E está se esvaindo deixando marcas profundas em mim.
O que no primeiro momento faz mal, no segundo fortalece, contudo acredito que estou mais forte.
E quanto a maio, há sempre esperança por trás dos cacos e destroços.
E sinto que abril me deixou assim, nos cacos e destroços, que ainda estou acabando de catar.
Abril passou sim, hoje é primeiro de maio, acordei mais cedo e me sentindo mais renovada, como se o sono de ontem fosse um sono de outra vida que me ocorreu (que eu desejara que não tivesse ocorrido).
Pode ser que a minha esperança seja tola, que maio continue a odisséia que me foi abril, mas para você que ainda lê isso aqui preciso de maio, preciso do melhor que ele pode me proporcionar, preciso de mais e preciso acima de tudo da minha paz novamente.
Tenho na cabeça um turbilhão de ideias que desejo realizá-las, não por mimo meu, mas porque é preciso, o mundo é feito de cobranças.
As que me foram feitas ficaram esquecidas em abril.
Abril foi um mês dos mortos, em que principalmente eu estive morta.
Mas para maio eu quero o novo!
Quero sentir não só hoje essa renovação de espírito, como durante o mês inteiro. E desejo que venha o vendaval e eu esteja pronta para lidar com todas as inconstâncias possíveis, inclusive as minhas.
Só me resta desejar um bom início de maio, e um bom início de nova vida para mim, porque a minha antiga ficou em abril.
domingo, 26 de abril de 2009
Ando por aí com vários medos. Tenho medos de planos, sonhos, futuros, que me fazem repensar o que de fato foi feito pra mim.
Ando sentindo um cheiro enjoativo de mentira no ar, e isso me impede de planejar, tenho receio do que pode vir a ser e de ser enganada eternamente.
No momento to pensando em mim, pensando em me ver feliz, e sinto você vacilar com omissões e mentiras, que no momento não me cabem, sou defensora da verdade, e do ser sincero.
Não minto e omito, conto tudo, mesmo que não tenha grandes emoções.
Quando digo que estou aqui, de fato estou, mas não sei até quando.
A segurança inicial está ficando fraca aos poucos, não me sinto mais segura, ando me sentindo só, mesmo que você esteja por perto.
To traçando planos, emergenciais e suicidas, só para mim.
Porque você não está 100% aqui.
E nem eu ficarei aguardando o seu melhor dia.
Os meus melhores dias estão passando rápido e eu to perdendo.
Quanto a mim, o meu egoísmo!
Ando sentindo um cheiro enjoativo de mentira no ar, e isso me impede de planejar, tenho receio do que pode vir a ser e de ser enganada eternamente.
No momento to pensando em mim, pensando em me ver feliz, e sinto você vacilar com omissões e mentiras, que no momento não me cabem, sou defensora da verdade, e do ser sincero.
Não minto e omito, conto tudo, mesmo que não tenha grandes emoções.
Quando digo que estou aqui, de fato estou, mas não sei até quando.
A segurança inicial está ficando fraca aos poucos, não me sinto mais segura, ando me sentindo só, mesmo que você esteja por perto.
To traçando planos, emergenciais e suicidas, só para mim.
Porque você não está 100% aqui.
E nem eu ficarei aguardando o seu melhor dia.
Os meus melhores dias estão passando rápido e eu to perdendo.
Quanto a mim, o meu egoísmo!
terça-feira, 14 de abril de 2009
No fundo nunca ninguém entenderá o que me prende, eu posso dizer que ele me prende, e no próximo instante me ver livre de qualquer amarra.
O que eu quero que seja entendido é que no fundo só faço as coisas de forma errada, é que eu ainda preciso viver sem.
Sei que de forma egoísta te machuco, mas te cortar me corta também, és a parte que mais me afeta. Quando digo que tudo está bem, o importante é te ver bem, não cabe conjugar mais palavras em nós, no exato momento falo de você.
É que no primeiro momento preciso lhe contar o que já sabe, sou uma idiota, estúpida, que arrumou uma forma peculiar de proteção contra si mesma. Quando digo que sua presença é importante, eximo a minha presença para tê-lo por perto. Quando digo que amo, não vacilo, pois de fato amo, a ponto de não querer e nem me deixar envolver por outro alguém que não seja você.
Quando digo envolvimento, peço que olhe em volta e veja o quanto já estou envolvida, respirando o teu ar e sentindo de forma hedônea o seu cheiro.
Quando lhe digo vá, vá. Segue o que é melhor para você, pois te ver bem para mim me faz bem, e sei que nesse momento não te faço bem, a minha auto-mutilação está te ferindo, é que eu preciso me desesperar para ter certeza que você está bem, longe de mim.
Quando digo que quero seu bem, digo que não me importo com o que sinto. To falando de você, e você é a parte mais bonita que me cabe.
Eu preciso sentir sangrar, eu preciso ser melhor, eu preciso te perder, para depois saber o que é ganhar. Eu preciso ter por mérito meu, eu preciso me esvaziar de clichês, de uma vida passada e de não ser mais parte do seu mundo.
Quanto a você deixo o melhor momento e o meu melhor sorriso, mesmo que ele demore a sair. Quantoo a mim vou vivendo um dia de cada vez, pacientemente, como um paciente vivendo na linha tênue do viver e do morrer.
O que eu quero que seja entendido é que no fundo só faço as coisas de forma errada, é que eu ainda preciso viver sem.
Sei que de forma egoísta te machuco, mas te cortar me corta também, és a parte que mais me afeta. Quando digo que tudo está bem, o importante é te ver bem, não cabe conjugar mais palavras em nós, no exato momento falo de você.
É que no primeiro momento preciso lhe contar o que já sabe, sou uma idiota, estúpida, que arrumou uma forma peculiar de proteção contra si mesma. Quando digo que sua presença é importante, eximo a minha presença para tê-lo por perto. Quando digo que amo, não vacilo, pois de fato amo, a ponto de não querer e nem me deixar envolver por outro alguém que não seja você.
Quando digo envolvimento, peço que olhe em volta e veja o quanto já estou envolvida, respirando o teu ar e sentindo de forma hedônea o seu cheiro.
Quando lhe digo vá, vá. Segue o que é melhor para você, pois te ver bem para mim me faz bem, e sei que nesse momento não te faço bem, a minha auto-mutilação está te ferindo, é que eu preciso me desesperar para ter certeza que você está bem, longe de mim.
Quando digo que quero seu bem, digo que não me importo com o que sinto. To falando de você, e você é a parte mais bonita que me cabe.
Eu preciso sentir sangrar, eu preciso ser melhor, eu preciso te perder, para depois saber o que é ganhar. Eu preciso ter por mérito meu, eu preciso me esvaziar de clichês, de uma vida passada e de não ser mais parte do seu mundo.
Quanto a você deixo o melhor momento e o meu melhor sorriso, mesmo que ele demore a sair. Quantoo a mim vou vivendo um dia de cada vez, pacientemente, como um paciente vivendo na linha tênue do viver e do morrer.
domingo, 29 de março de 2009
Evasão
Os fones no ouvido, ar no pulmão.
E eu cantava, cantava com imenso ódio, com todo o ar, a ponto de quase morrer.
E me escorria as lágrimas de ódio, misturadas com o alívio.
Acordei incrivelmente com os olhos menores e inchados.
Mas sei que amanhã estarei rindo de toda essa situação.
E o melhor pra mim.
Agora só canto para esvaziar meu ódio, e meus pulmões.
A ponto de morrer, o que muitas vezes não é má ideia.
E eu cantava, cantava com imenso ódio, com todo o ar, a ponto de quase morrer.
E me escorria as lágrimas de ódio, misturadas com o alívio.
Acordei incrivelmente com os olhos menores e inchados.
Mas sei que amanhã estarei rindo de toda essa situação.
E o melhor pra mim.
Agora só canto para esvaziar meu ódio, e meus pulmões.
A ponto de morrer, o que muitas vezes não é má ideia.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Sombras, árvores
conversas, medos
Futuros
Vagarosamente ela enclina a cabeça
No colo sente o peso do mundo
De fato o fardo é pesado
Mas naquele momento
Elas dividem as angústias
Do mundo
Um abraço demorado
E um beijo com todo carinho
A amizade está
entre as árvores e ares
da tarde bucólica
e melancólica
dos dias de verão.
conversas, medos
Futuros
Vagarosamente ela enclina a cabeça
No colo sente o peso do mundo
De fato o fardo é pesado
Mas naquele momento
Elas dividem as angústias
Do mundo
Um abraço demorado
E um beijo com todo carinho
A amizade está
entre as árvores e ares
da tarde bucólica
e melancólica
dos dias de verão.
Assinar:
Postagens (Atom)