Sim, a vida tem sempre a razão. Note como o cosmos nos uniu, a vida sempre tem razão. Colocou-nos frente a frente no momento exato, para nós o tempo anda tão exato que precisamos correr dele. Não há medo, há o viver, porque a vida tem sempre a razão.
Não cabe demoras, cabe vivermos o amor que queremos no momento atual, lembre-se de que o tempo é nosso maior vilão. Não devemos temer o amor.
Que vivamos o nosso amor na mesma intensidade que vivemos, que não haja medo algum de reconhecer tudo isso, nós já nos conhecemos, pois neste mundo somos reflexos, somos tristes por natureza, inconstantes de alma. Para nós, o amor deverá ser intenso, quebre esse relógio e esqueça qualquer pudor com o tempo, permitamo-nos a ausência do pudor, deixe eu tatear a pele que te aquece, deixe eu te aquecer no meu peito. Deixe eu ficar por perto.
Deixe eu te mostrar uma música de que gosto, traga um mensageiro dos ventos que me avise da tormenta que vem me tirando o ar, passe um café, leia o que escrevo, lerei teus gestos e tuas palavras, conversemos até o amanhecer, eu tiro a sua roupa para sentir a sua pele. Eu te sinto. Sinta-me.
Eu só desejo que na nossa despedida (eu também as odeio), tenhamos certeza de que vivemos o amor que era pra nós.
Divã da Lamentação
Que eu esteja/ Que eu veja/ Que eu seja.
domingo, 21 de setembro de 2014
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Para um (talvez) amor
Quero viver-te mansamente, com um sorriso em um beijo, com um cheiro em um abraço. Aperto-te para não escapar esse ar. Que os momentos sejam, não temos tempo a perder. Que eu te ouça e você me fale, que eu te sinta e que você sinta o meu sentido ou que não tenha sentido. Que haja pôres-do-sol, calmaria, vento, os seus cabelos bagunçados, nossos lábios, nossas mãos, que eu percorra todo o caminho do teu corpo, que você conheça todo o percurso do meu, que eu ria dos seus gestos, da sua risada, do seu humor. Um café, um amor, um cigarro, cabe-nos em tudo isso. Cuido do seu jardim, enquanto cuidas de mim.
Cuido dos banhos de chuva, dos beijos inesperados, do céu estrelado, da sua mão na minha, do seu sorriso seguido pelo meu, dos seus pés em dia de calmaria, do mar, de uma tarde de chuva para nós, coberta, amor, suor.
(Talvez) há de tudo acontecer.
E (talvez) há de ser.
(Talvez) Eu e você.
Porque eu adoro um amor idealizado.
E assim somos.
Esse tempo todo do momento atual
Quero isso e aquilo.
Quero tudo de manso
E que você seja de amor.
E que vivamos esse amor manso.
"Sei lá, a vida tem sempre a razão"
Cuido dos banhos de chuva, dos beijos inesperados, do céu estrelado, da sua mão na minha, do seu sorriso seguido pelo meu, dos seus pés em dia de calmaria, do mar, de uma tarde de chuva para nós, coberta, amor, suor.
(Talvez) há de tudo acontecer.
E (talvez) há de ser.
(Talvez) Eu e você.
Porque eu adoro um amor idealizado.
E assim somos.
Esse tempo todo do momento atual
Quero isso e aquilo.
Quero tudo de manso
E que você seja de amor.
E que vivamos esse amor manso.
"Sei lá, a vida tem sempre a razão"
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
A primeira vista
Prometi. Eu sei. Mas eu precisava de traduzir em palavras e te contar como eu te conheci. Era um dia com a monotonia dos demais, era dia. Eu não te vi, eu te li. Degustei palavra por palavra como se elas fossem o teu corpo, senti-me repleta. Preferi entender como algo casual para poder permitir-me continuar a viver. A segunda vez você me concedeu, e eu fui desflorando palavra por palavra sua e delas fiz prazer. A terceira vez você me trouxe um olhar e deste olhar me fiz refém entregue, deixei-o me guiar, deixei você me guiar para onde quisesse.
E o que você quis e quer, tá posto no meu mundo, como uma prioridade, a priori, para sermos felizes e gozar deste e de tantos mundos.
E o que você quis e quer, tá posto no meu mundo, como uma prioridade, a priori, para sermos felizes e gozar deste e de tantos mundos.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
A vida que escrevo não confirma o meu mundo. Quem escreve é a projeção do que quero e desejo. Quem faz vive melhor, apaixona-se mais, vê o mundo com olhos que enxergam o óbvio (ou não) que insistimos em não ver. Quisera eu ser um pouco disso tudo.
Quem escreve, espreita o mundo e dele faz um punhado de palavras. Fuma para comprar cigarros e ver a morena que sorri ao entregá-los, e é neste sorriso que pousa uma paixão. Faz o caminho mais longo para se deparar com a beleza. Escreve para o inexistente. Escreve para mostrar que viver num castelo de palavras é mais seguro que num castelo de emoções.
Olha para os olhos claros e graúdos da moça que dança, e sorri por dentro e dela faz palavras. Quem escreve por aqui mira os olhos no mundo para que tudo vire palavras.
Quem escreve chora ao ouvir uma bela melodia, sem se envergonhar por isso. Ouve o mundo para o traduzir em palavras. Inspira-se com o acaso e com o vazio, brinca com o mundo que lhe é posto.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
E quando a confusão resolve assumir as rédeas do meu corpo, de minha'lma, você me vem como um sonho bom. A paz em meio ao meu caos, o afago dentre as dores, a flor nascida no meio do meu nada. Juro, queria te contar tanta coisa, do sol, da chuva, do coração, só que eu me calo só para poder te ouvir um pouco mais, pois caso não saiba, tenho vontade de decifrar-te e ouvir-te. Tento até ser forte só para você acreditar em mim, mas essa não sou eu, pois você me presenteara com a sua força. Uma força que quisera eu poder desfrutar cada segundo, que eu gostaria de respirar a todo segundo.
De seus olhos vêm o que pode me perder e me encontrar, a força que se ausentara dos meus, da sua voz vem o canto que me acalma e me envolve em uma felicidade quase clandestina, porque quando se calas, sinto a minha própria ausência, o meu melhor.
Que os meus dias, tenham mais dos seus. Em prece suplico, pois você me mostrou que tudo isso vale a pena e que um sorriso acalma a alma, que nosso tempo seja, não peço o eterno, apenas peço que o tempo seja para nós. Que a minha história seja escrita em suas linhas. Que seu corpo reflita o meu desejo e que meu olhar apenas mire o seu, que os tremores sejam sentidos e degustados a cada momento. Que cada momento se aproxime mais do etéreo, pois vale-me mais a eternidade de um momento que a eternidade de uma vida. Que o seu corpo saiba o tato de minhas mãos, o gosto da minha saliva e o cheiro de seus cabelos deixam em mim, que eu possa desfrutar do seu sorriso e dos seus olhos ao me observar, mesmo que eles estejam cerrados.
Que a vida me dê isso e mais aquilo, você e mais um pouco de mim.
De seus olhos vêm o que pode me perder e me encontrar, a força que se ausentara dos meus, da sua voz vem o canto que me acalma e me envolve em uma felicidade quase clandestina, porque quando se calas, sinto a minha própria ausência, o meu melhor.
Que os meus dias, tenham mais dos seus. Em prece suplico, pois você me mostrou que tudo isso vale a pena e que um sorriso acalma a alma, que nosso tempo seja, não peço o eterno, apenas peço que o tempo seja para nós. Que a minha história seja escrita em suas linhas. Que seu corpo reflita o meu desejo e que meu olhar apenas mire o seu, que os tremores sejam sentidos e degustados a cada momento. Que cada momento se aproxime mais do etéreo, pois vale-me mais a eternidade de um momento que a eternidade de uma vida. Que o seu corpo saiba o tato de minhas mãos, o gosto da minha saliva e o cheiro de seus cabelos deixam em mim, que eu possa desfrutar do seu sorriso e dos seus olhos ao me observar, mesmo que eles estejam cerrados.
Que a vida me dê isso e mais aquilo, você e mais um pouco de mim.
sábado, 13 de setembro de 2014
Sobre as pequenas coisas
Quem me vê, crê que tudo vai indo, em um ritmo compassado, como um belíssimo passo de tango.
Quando me vejo sinto o nó. O nó que arde a minha garganta de um choro sofrido preso e de um grito abafado.
Sinto falta dos cigarros, das doses, do torpor que me aliviava.
Estou em constante inconstância, numa disritmada alegria. No lugar onde reside o não sei.
Tenho receio dos meus desejos. Confundo-os com a minha realidade, misturo os nomes, misturo os tons, os gostos, os cheiros.
De sonhos matizados saem os tons cinzas. Os tons sem cheiro, sem gosto, sem tato.
Tenho medo do que (não) vejo.
Tenho medos infantis, medo do azul do céu, medo do cheiro de chuva.
Medo desmedido.
09/09/2013
Quando me vejo sinto o nó. O nó que arde a minha garganta de um choro sofrido preso e de um grito abafado.
Sinto falta dos cigarros, das doses, do torpor que me aliviava.
Estou em constante inconstância, numa disritmada alegria. No lugar onde reside o não sei.
Tenho receio dos meus desejos. Confundo-os com a minha realidade, misturo os nomes, misturo os tons, os gostos, os cheiros.
De sonhos matizados saem os tons cinzas. Os tons sem cheiro, sem gosto, sem tato.
Tenho medo do que (não) vejo.
Tenho medos infantis, medo do azul do céu, medo do cheiro de chuva.
Medo desmedido.
09/09/2013
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Psicografia vazia
Gosto de cheiros, imagens, texturas, gostos
Gosto do cheiro do cigarro misturado ao teu perfume
Gosto de tocar a tua pele macia
Gosto das imagens que os meus olhos miram
fotografam
Gosto de degustar do teu sorriso
Das covas macias que formam em tuas maçãs
Gosto de prová-las
Gosto dos gostos mais amargos
Tenros
Gosto de senti-los em minha língua
Gosto de ouvir-te sem pestanejar
Só para saber se assim ouço-te e sinto-te melhor
Gosto de tudo que há em ti
Mesmo que para mim
Não haja nada assim
Mesmo que não haja o ti
Mesmo que não (h)aja.
14/08/2014
Gosto do cheiro do cigarro misturado ao teu perfume
Gosto de tocar a tua pele macia
Gosto das imagens que os meus olhos miram
fotografam
Gosto de degustar do teu sorriso
Das covas macias que formam em tuas maçãs
Gosto de prová-las
Gosto dos gostos mais amargos
Tenros
Gosto de senti-los em minha língua
Gosto de ouvir-te sem pestanejar
Só para saber se assim ouço-te e sinto-te melhor
Gosto de tudo que há em ti
Mesmo que para mim
Não haja nada assim
Mesmo que não haja o ti
Mesmo que não (h)aja.
14/08/2014
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